A Universidade Aberta sendo a
única universidade de Ensino à Distância em Portugal e sendo uma referência a
nível europeu, responde com sucesso às permanentes exigências impostas pelas mudanças
sociais e tecnológicas. Permitindo assim, que um cidadão lusófono usufrua da
Aprendizagem ao Longo da Vida de forma anacrónica, não presencial e flexível.
Os Centros Locais de Aprendizagem da Universidade
Aberta são centros de ação local que acrescentam valor ao ensino à distância pois
permitem a articulação entre o local e o global e entre o virtual e o físico /
presencial. Promovendo desta forma uma experiência e uma orientação mais rica
na aquisição de saberes, competências e aptidões.
Os CLA são promotores
do desenvolvimento local, pois em colaboração com a sociedade civil e as autoridades locais possibilitam a disseminação
de conhecimento e competências necessárias ao contexto e à comunidade local. Estes centros para além de
favorecerem o acesso dos beneficiários locais à sociedade do Conhecimento e da
Informação, apoiam em termos logísticos as atividades académicas e divulgam a
universidade.
A UA através do
ensino à distância alarga o espectro das oportunidades de ensino, muito embora
existisse uma lacuna que os CLA vieram colmatar, em Portugal e em Moçambique,
que é o acesso aos instrumentos e às competências para o uso das tecnologias
digitais.
Os objetivos do
ensino à distância são diferentes de acordo com o contexto económico e geográfico, por exemplo as diferenças entre os
países em desenvolvimento e os países desenvolvidos são notórias e compreensíveis.
Nos primeiros supracitados, busca-se solucionar o problema da qualidade do
ensino e por conseguinte a necessidade de formação básica (para a maioria da
população). Enquanto nos países desenvolvidos, com sistemas de ensino
eficientes e de qualidade e por conseguinte recursos humanos qualificados, a
necessidade é de responder às transformações económicas e tecnológicas seguindo
os princípios da Aprendizagem ao Longo da Vida.
Há uns três anos
atrás eu não arriscaria inscrever-me num curso à distância, vivendo em Timor. A
eletricidade não era estável, o acesso à
internet era caríssimo e limitado. E isto vivendo na capital, pois ainda
hoje existem distritos com apenas três horas de energia elétrica da rede
pública, e grande parte da comunidade não tem conhecimentos básicos
informáticos.
Um Centro Local
de Aprendizagem em Timor, iria permitir conhecer esta realidade e trabalhar em
conjunto com a comunidade no desenvolvimento de soluções que permitissem
realmente democratizar o ensino à distância, com uma aposta na inclusão digital e na
aquisição da formação básica formal e não formal.
Ainda enquanto vivia
em Portugal conheci a UA através do CLA de S. João da Madeira numa feira de
associações locais, fiquei bastante animada com a possibilidade de poder
continuar a estudar vivendo em Timor, pois nessa altura já aspirava para cá vir
viver. Até à data, a coordenadora do CLA de S. João da Madeira é a “cara” que
associo à UA e a quem recorri quando tive dúvidas ou dificuldades de foro administrativo.
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